Por Alessandra Leite
Repousada entre as águas cintilantes da baia de Nápoles, Capri encanta o mundo há séculos
Se existe um lugar desejado e badalado na Itália, rodeado pelo verde-esmeralda do Mediterrâneo e de beleza serena e sedutora, este lugar é a ilha de Capri. O primeiro a descobrir os encantos de Capri foi o imperador romano Cesar Augusto no ano 29 a.C. Ele ficou tão seduzido que a quis para si. Seu sucessor, o imperador Tibério, também rendeu-se aos fascínios da ilha e construiu 12 villas imperiais. A Villa Jovis, a maior delas, foi residência de Tibério e de lá ele governou o Império Romano do ano 27 d.C até a sua morte em 37d.C.
Pequena, a ilha mede 6 km de extensão por 2 km de largura e é formada por duas cidadezinhas: Capri e Anacapri. A primeira fica na parte baixa e é mais cosmopolita com muitas lojas de grife e restaurantes. Já Anacapri, que fica sobre uma colina, é mais provinciana e conserva um certo charme antigo.
A ilha convida a longas caminhadas pelas trilhas que ladeiam jardins, vinhedos e notáveis construções, desde a Villa Jovis, junto ao Monte Tibério, até a magnífica Villa San Michelle, antiga residência do médico sueco Axel Munthe – construída sobre ruínas de uma vila imperial romana que abriga uma coleção de esculturas gregas e romanas.
A costa da ilha esbanja beleza natural, como os Faraglioni três imponentes rochedos que brotam do mar , o Arco Naturale formação rochosa esculpida pela natureza -, e a fascinante Grotta Azurra (Gruta Azul) escavada na rocha pelo mar, recebe este nome devido à luz exterior que entra pela parte submersa da abertura e brilha através do azul da água do mar criando um reflexo que ilumina a caverna. Para conhecer este fascinante cenário, há passeios de barco que dão a volta pela ilha, um tour circular conhecido como giro dell´isola.
O coração de Capri é a Piazza Umberto I, mais conhecida por Piazzeta, rodeada pela Torre dell´Orologio e por vários restaurantes e cafés local perfeito para ver o movimento num fim de tarde. A poucos passos da Piazzeta, encontramos o tradicional Grand Hotel Qvisisana um dos símbolos da ilha.
Este lendário hotel foi construído pelo médico britânico George Clark em 1845, originalmente como casa de repouso, devido ao clima temperado do mediterrâneo. O médico o chamou de Qvisisana que significa aqui se cura. Mas foi apenas em 1868 que o prédio se converteu para hotel e, desde então, vem conquistando uma clientela fiel de todas as partes do mundo, inclusive muitos do Brasil.
Em uma atmosfera de requintada elegância, o hotel oferece três restaurantes, além do disputadíssimo Qvisi Bar. Situado numa varanda na frente da entrada do hotel, é o lugar para ver e ser visto durante o badalado verão.
Nos 148 apartamentos, as cores que predominam na decoração são o branco e suaves tons de azul. A maioria deles oferece vista para os jardins e a piscina, com os Faraglioni ao fundo. No jardim está o Qvisi Beauty um espaço de 550m2 dedicado à beleza e ao bem-estar onde é possível desfrutar de rituais desintoxicantes e de relaxamento. O hotel ainda oferece piscina coberta, quadra de tênis e academia.
Para mais informações: www.quisisana.com.